Hoje ouvi o canto de um cisne
E o vi bailar pelo lago de quimeras
Suas asas levantadas faziam pose para um close
O pescoço erguido mostrava seu orgulho capaz de seu ego
Mas, seus olhos...
...Seus olhos tinham a essência de um disfarçe, um leque de máscaras
Como escudos.
O encanto de suas asas estava no oposto
E deste lado, parecia meu espelho emprestado
Baila, baila....
Encanta a platéia, engana a platéia
O teu canto, um espetáculo!
Mas desse canto, eu via os olhos pesarem
Agora desarmado, se entregando a própria sombra
Tão frágil, tão impotente... Tão!
Ah, que se fizesse da solidão o amor
Este muro cairia e ele veria novamente o seu lar
E bailaria, bailaria...
Sem máscaras, sem escudos, sem disfarces
Sem o meu canto.
"O mundo é uma variável constante e inevitável. As pessoas são mutações irrelevantes; são rosas, mas também são espinhos. Palavras são pessoas perdidas cantando o auge de suas vidas, porque pessoas são suspiros, protagonistas de um livro desconhecido, vilões poderosos dos gibis da loja de revista da esquina. Escritores são fantasmas que se deram conta que a vida pode ser o doce e o amargo das palavras..." Francisco Austen
Liberdade de Expressão?
"O que constituiria a nossa liberdade de expressão? Escrever sobre o que vemos ou sobre o que sentimos? Uma coisa é certa: as palavras nem sempre significam o que queremos que elas signifiquem."
Belíssimo!!
ResponderExcluirPermita-me compartilhar .
Desculpe a demora pra responder. Sinta-se a vontade, por favor. E obrigado. =j
ResponderExcluirBom eu não poderia,deixar de elogiar o seu poema!
ResponderExcluirPerfeito amigo!!!