Hoje ouvi o canto de um cisne
E o vi bailar pelo lago de quimeras
Suas asas levantadas faziam pose para um close
O pescoço erguido mostrava seu orgulho capaz de seu ego
Mas, seus olhos...
...Seus olhos tinham a essência de um disfarçe, um leque de máscaras
Como escudos.
O encanto de suas asas estava no oposto
E deste lado, parecia meu espelho emprestado
Baila, baila....
Encanta a platéia, engana a platéia
O teu canto, um espetáculo!
Mas desse canto, eu via os olhos pesarem
Agora desarmado, se entregando a própria sombra
Tão frágil, tão impotente... Tão!
Ah, que se fizesse da solidão o amor
Este muro cairia e ele veria novamente o seu lar
E bailaria, bailaria...
Sem máscaras, sem escudos, sem disfarces
Sem o meu canto.
"O mundo é uma variável constante e inevitável. As pessoas são mutações irrelevantes; são rosas, mas também são espinhos. Palavras são pessoas perdidas cantando o auge de suas vidas, porque pessoas são suspiros, protagonistas de um livro desconhecido, vilões poderosos dos gibis da loja de revista da esquina. Escritores são fantasmas que se deram conta que a vida pode ser o doce e o amargo das palavras..." Francisco Austen
Liberdade de Expressão?
"O que constituiria a nossa liberdade de expressão? Escrever sobre o que vemos ou sobre o que sentimos? Uma coisa é certa: as palavras nem sempre significam o que queremos que elas signifiquem."
terça-feira, 4 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Vinho da Morte
Eu posso ver meus pés se enterrarem na areia
Com o peso de todo o meu corpo
O frio sobe pelas minhas pernas e pára sobre os meus ombros
E me sinto leve ao ouvir um sussurrar
Minha cabeça cheia de heroína
Eu estou tentando brincar com as palavras
Na pior forma de expressar o que sinto
Mas só reconheço o desconhecido
Algo que entala na garganta e aperta o coração
Parecem mãos geladas
Cobertas de sangue e de amor pelo meu último suspiro
Querendo meu vinho
E tudo o que preciso é de uma identidade
Do autor da minha morte
Para conhecê-lo, estudá-lo e me apaixonar
Pelo sabor cuspido do vermelho
Acredito que o peso do meu coração
Suas mãos conseguem suportar sem esforço
Pois só você o conhece como eu o ignoro
E já não sei distinguir quem o envenena
Com esse vinho da morte
Se eu ou essa carnificina melada
Ahrrr...
Com o peso de todo o meu corpo
O frio sobe pelas minhas pernas e pára sobre os meus ombros
E me sinto leve ao ouvir um sussurrar
Minha cabeça cheia de heroína
Eu estou tentando brincar com as palavras
Na pior forma de expressar o que sinto
Mas só reconheço o desconhecido
Algo que entala na garganta e aperta o coração
Parecem mãos geladas
Cobertas de sangue e de amor pelo meu último suspiro
Querendo meu vinho
E tudo o que preciso é de uma identidade
Do autor da minha morte
Para conhecê-lo, estudá-lo e me apaixonar
Pelo sabor cuspido do vermelho
Acredito que o peso do meu coração
Suas mãos conseguem suportar sem esforço
Pois só você o conhece como eu o ignoro
E já não sei distinguir quem o envenena
Com esse vinho da morte
Se eu ou essa carnificina melada
Ahrrr...
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